A feira de mobiliário e acessórios BIFE-SIM terminou no domingo. Passou um dia, primeiras impressõesassentaram, foram preenchidos e tomaram uma forma mais clara.
Em termos de mobiliário na feira deste ano, não houve uma tendência predominante. Foram expostos vários estilos, pelo que todos puderam encontrar algo a seu gosto. No entanto, houve uma ligeira preferência pelo design minimalista e pela madeira tão próxima do natural quanto possível. Mais madeira maciça, menos aglomerado folheado, mas também MDF pintado na área da cozinha. Foi dada ênfase ao design dos stands, por vezes transmitindo a mensagem de forma menos explícita mas mais artística.
Interessante foi também a escolha de algumas empresas (fabricantes) de apresentar várias marcas, cada uma dirigida a um segmento de mercado específico.
A beleza da madeira em bruto foi realçada pelos muitos designs únicos de mesas "em fatias de árvore".
Tampos de trabalho maciços sobre pés de madeira ou de metal, com um acabamento não visível e sem brilho, mesas de madeira dura robustas, algumas com tampos muito compridos e muito espessos.
Alguns fabricantes aproveitaram exclusivamente esta tendência e optaram por apresentar apenas mesas. Mas, mesmo assim, uma mesa aparentemente simples, mas de belo acabamento, com juntas perfeitas, não poderia passar despercebida.
Os representantes tradicionais do mobiliário clássico, maciço e elaborado estavam presentes. Grandes firmas famosas ocuparam grandes espaços sugerindo mobiliário de luxo.
Tons clássicos de nogueira, acessórios elegantes, ferragens patinadas. Este tipo de mobiliário continua a ter um grande número de seguidores fiéis e, pelo que me apercebi, os fabricantes têm sido assediados por muitos visitantes da Rússia.
Devo confessar que fiquei encantada ao revisitar os espaços bem decorados, com mobiliário elegante em madeira maciça, design minimalista e combinações interessantes de cores, acabamentos transparentes e opacos, com acessórios preciosos.
E os seguidores do design escandinavo terão encontrado linhas simples, cores claras e, claro, madeira. Há também o esforço de alguns para produzir mobiliário ecológico, utilizando apenas produtos de origem natural. A este propósito, o design do stand foi inspirado na utilização de tapetes e colchas tecidos à mão e feitos de materiais naturais, com brinquedos de madeira e têxteis orgânicos.
A vertente tecnológica, de interesse para os fabricantes de mobiliário, esteve patente no pavilhão central e na área exterior. Sendo talvez a mais bem representada e preparada para numerosas demonstrações. Máquinas modernas e computorizadas, quer para o tratamento da madeira e seus derivados, quer para a aplicação de vernizes e tintas, reuniam permanentemente o mundo à sua volta.
Como de costume, a presença de fornecedores e fabricantes de acessórios para a indústria do mobiliário, abrasivos, adesivos, ferramentas e utensílios, vernizes e tintas, tecnologias de recuperação de madeira também foi importante.
Das discussões, parece que alguns fabricantes de mobiliário tiveram contactos sérios com comerciantes de mobiliário de outros países que vieram especialmente para se encontrarem com eles na feira. No entanto, os fornecedores de maquinaria estão menos entusiasmados devido ao atraso na entrada dos fundos europeus, dos quais os fabricantes dependem para a compra de maquinaria.
Uma exposição interessante, pequena, mas bem direccionada, onde o design tinha muito para mostrar!
Foto da capa - Stand da Global Design Suceava
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Depois de ler as vossas impressões, não me arrependo tanto de ter perdido o evento, como se já fosse um turista num grupo e vocês fossem o guia. Obrigada!
Houve algumas coisas interessantes, mas ainda muito poucas. Para nós, os pequenos produtores, foi uma experiência agradável, mais restrita do que no ano passado, da qual pudemos sair com algumas ideias.
Esperamos que este sector do mobiliário personalizado mantenha a sua dinâmica ascendente e que, nos próximos anos, vejamos mais expositores nesta feira que tenham a coragem de admitir com orgulho que os seus produtos nasceram na Roménia, apesar de os alemães ou italianos venderem melhor.