Uma ideia invulgar com a serra de fita Wood-Mizer: pérgula com telhado verde no jardim

Serras de fita Wood-Mizer pode ser útil não só no sector do corte de madeira. As pessoas criam muitos projectos interessantes a partir de madeira, que elas próprias cortam nas serras de fita Wood-Mizer.

Veja-se o caso de Jeremy Harper. Este é um homem que está habituado a fazer algo a partir do nada. Durante 20 anos, trabalhou como arboricultor, uma ocupação que o levou a todo o Reino Unido, removendo árvores e sebes indesejadas, muitas vezes reaproveitando potenciais materiais de desperdício e dando-lhes uma nova vida.

Mas surpreendeu-se a si próprio com um projeto de construção de uma pérgola de verdura no jardim da sua casa de família.

"A ideia surgiu-me numa viagem pela Noruega e Islândia, onde eu e a minha mulher vimos muitas estruturas com telhados verdes em barracões e edifícios comerciais", conta. "Isso deu-me a ideia de que queria ter uma no meu país".

De facto, os telhados verdes são muito populares no Norte da Europa e na Alemanha. Desde os anos 70 que vários centros de investigação se dedicam ao desenvolvimento de jardins em coberturas. Estes projectos demonstraram ter várias vantagens ambientais, particularmente importantes para as cidades. Os telhados verdes acumulam água da chuva limpa, impedindo-a de se misturar com os esgotos e reduzindo assim a pressão sobre os sistemas de esgotos. Protegem contra o ruído, na medida em que o solo absorve o ruído de baixa frequência, enquanto as plantas absorvem o ruído de alta frequência. Além disso, limpam o ar e protegem os edifícios contra o sobreaquecimento, reduzindo os custos com o ar condicionado. Por fim, é simplesmente bonito!

Embora a construção dos telhados verdes seja mais cara do que a dos telhados normais, estes custos são totalmente compensados ao longo da sua vida útil - muito mais longa do que a dos telhados normais, uma vez que os jardins protegem a estrutura do telhado das influências climáticas.

Existem coberturas verdes intensivas e extensivas. As coberturas intensivas assemelham-se mais a jardins, com árvores verdadeiras, que requerem uma camada bastante profunda de solo para as raízes. Regra geral, estes telhados estão abertos ao público e neles trabalham jardineiros profissionais. Os telhados extensos são também muito baratos em termos de custos de funcionamento. A camada superior do solo é fina, com as plantas mais simples, como a erva-de-bicho ou mesmo a relva. Basta adicionar ao solo, uma vez por ano, adubos especiais não líquidos. Estes telhados podem ser admirados à distância, não estão abertos a visitantes.

Um telhado tão extenso é o que Jeremy Harper se propôs construir. Desde a ideia até ao início da construção, foi necessário muito pouco tempo.

"Foi a minha primeira tentativa de criar algo deste género no jardim e criei espaço retirando o equipamento de brincar dos netos, que já são crescidos, e depois coloquei algumas dimensões no papel. Pensei no tamanho que queria e decidi-me por montantes de 8" x 8" (cerca de 20 cm x 20 cm) e vigas transversais de 4" x 2" (cerca de 10 cm x 5 cm)."

Foi contratado para um local industrial demolido para limpar e preservar as árvores remanescentes e para remover qualquer área arborizada que já não fosse necessária. Uma sebe de Leylandii e, em vez de a cortar para lenha, decidiu transformá-la no tamanho necessário para a pérgula.

"Queria algo com efeito, por isso optei pelos maiores prismas possíveis e tudo foi selecionado dos maiores troncos. As vigas foram cortadas do que sobrou".

Por cima da estrutura está o telhado verde, com plantas silvestres, que se enche de cor numa primavera inglesa quente e húmida.

"A minha mulher encontrou um expositor num centro de jardinagem e fomos buscar ervas como o tomilho, o alecrim e até morangos.

"Colocámos blocos de madeira à volta do telhado para evitar pisar as plantas e depois deitámos uma mistura de flores silvestres no chão. Não estava à espera que a mistura se espalhasse, mas produziu uma mistura realmente colorida e até agora tem funcionado com papoilas, flores de milho e margaridas em particular."

Jeremy diz que teve a sorte de ter os materiais em mãos.A posição e as ferramentas corretas para o trabalho. Ele corta regularmente madeira para clientes - criando tamanhos personalizados adequados para utilização na construção, mobiliário e maquinação em torno. Ele utiliza uma serra de fita móvel Wood-Mizer LT40 que comprou em segunda mão há quase cinco anos.

"Achámos que o LT40 era o maior que podíamos comprar e pagar para trabalhar", disse.

"Conseguimos cortar pedaços enormes de madeira com ele - madeira que nunca pensámos que pudesse suportar. Fazemos trabalhos em várias escalas, desde pequenos trabalhos de limpeza de ramos até à limpeza de áreas inteiras, por isso comprámos a LT40 para oferecer um serviço de corte de madeira e para sermos mais proactivos em termos dos trabalhos que podemos fazer. Sempre me pareceu ser o modelo certo a escolher e nunca me desiludiu. Temos algumas recordações memoráveis de trabalho em madeira com ele."

Agora tem uma estrutura permanente no jardim para a lembrar desses momentos.

A LT40 está instalada num celeiro do outro lado da estrada da casa de Jeremy. A sua empresa possui cinco gruas para transportar madeira para os locais de construção, mas ele diz que, para este projeto em particular, não facilitou o seu trabalho.

"Movíamos tudo à mão!", conta. "Da parte de madeira do trabalho, os montantes eram os mais pesados, mas o cascalho que tivemos de carregar pela escada acima para o depositar no telhado foi a parte mais trabalhosa.

"Cortar toda a madeira não demorou muito tempo porque sabíamos o que queríamos. A pior coisa que se pode fazer quando se está a cortar é sentar-se a pensar, por isso faz-se uma lista do que se tem de cortar primeiro e depois pode-se continuar com o trabalho."

"No início, queríamos que os montantes fossem perfeitamente rectos, mas acabámos por optar por um rebordo não aparado para não parecerem demasiado trabalhados. A decisão que demorou mais tempo foi a forma a dar às extremidades das vigas. Tentámos várias opções diferentes até nos decidirmos por aquela que tínhamos."

Os postes verticais são enterrados no chão e fixados no solo. Suportam o peso da estrutura que atravessa as vigas.

As tábuas de uma polegada são colocadas nas vigas que formam a base do telhado verde, impermeabilizadas com liner de piscina e depois protegidas com uma camada de geotêxtil para manter o telhado impermeável.

Jeremy colocou depois o cascalho pesado - sacos de pedra de 30 mm concebidos para melhorar a drenagem e, em seguida, cobriu com uma barreira de raízes sobre a qual colocou uma camada de cobertura vegetal para ajudar a reter a humidade. O telhado verde cresce fisicamente numa mistura de composto de aparas de madeira e uma camada de terra vegetal peneirada.

Para melhorar a drenagem, os pontos de drenagem dos telhados planos são colados ao revestimento e o escoamento é transportado em correntes e regado por plantas ao nível do solo.

Em vez de pavimentar o pátio com azulejos, Jeremy recorreu novamente à serra de fita e cortou secções redondas de Leylandii para complementar o aspeto natural da estrutura.

O resultado final não só é impressionante, como também é algo de que toda a família pode desfrutar - quer esteja a relaxar em baixo ou a jardinar em cima.

"Não sou jardineiro - a minha mulher é muito boa nisso - mas tornei-me um pouco jardineiro com o meu telhado verde e posso ver que tenho sido bem sucedido. Normalmente passo algumas horas lá em cima aos fins-de-semana e estou sempre a tentar tirar fotografias para ver como muda de uma estação para a outra."

Ter o material principal disponível e a serra de fita LT40 para cortar a madeira permitiu que o projeto fosse muito eficiente em termos de custos.

Jeremy diz-nos: "Calculei quanto custaria construir a estrutura em carvalho verde e cheguei a quase 3.000 libras. Tudo o que nos custou foi um pouco de combustível e tempo".

"Estou absolutamente encantado por ser melhor do que eu pensava que ia ser". Aparentemente, a Wood-Mizer também achou o mesmo, porque Jeremy inscreveu a pérgula no Concurso de Projectos de Clientes Wood-Mizer 2015 e ganhou o terceiro lugar!

De acordo com Ben Pike, da Eve Communications